SINOPSE:
CRÍTICA:
“Escreveu então a última carta. Eram quatro. Em seguida abriu a gaveta da escrivaninha para certificar-se de que a arma que ganhara de uma amiga ainda estava ali (...). Sim, ela ainda estava lá, como Camila a tinha deixado, só esperando pelo momento certo para livrá-la de seus tormentos (...)”. (pág. 3)
Não se deixe enganar caro leitor, pelo começo dramático que essa trama trás, porque As Quatro Cartas de Camila é mais que um reles drama, por mais que assim pareça, quando na verdade é ele para nós o que há de melhor da escrita nacional (uma mistura de drama é claro, romance, com uma boa dose de suspense e uma narrativa fora do comum).
A principio As Quatro Cartas de Camila ponderando pela capa não me chamava muita atenção, apesar da sinopse ter feito o papel inverso, mas não é que eu não a ache bonita mais sim meio apagada.
Quando um belo de um dia eu resolvi ler, não deu outra, foi ler o primeiro capitulo que eu não consegui mais parar de ler, com uma narrativa surpreendente e uma história chamativa Lano Andrado me deixou tão pasmo que eu só posso descrever que minha cabeça ficou em estado cataclísmico, a partir dos encontros e reencontros e a cada descoberta eu me envolvia mais e mais e assim se sucedeu até o fim do livro.
Pasmo? Sim pasmo, porque eu não me imaginava preso a essa história assim como eu fiquei.
Achei que um dos grandes trunfos do livro, além da narração e da história foi a influência dos anos 80 e 90 e do grande número de referencia a cultura pop em si.
Eu já havia relatado aqui no blog que nunca consegui achar escritores brasileiros que me chamassem atenção, mas tenho de me retratar e dizer que definitivamente esse chamou.
O livro é muito, muito, muito bom de se ler e a leitura é muito fácil, o escritor conseguiu ainda dar vida ao livro com uma narrativa fora do comum. E o que mais eu poderia falar se não que eu recomendo o livro de todas as formas possíveis e para todos os gostos possíveis.
- Porque saber o nome de uma flor não é importante nem para nós, nem para ela. É apenas saber o nome pelo qual todos a chamam. Já uma flor cujo nome não se sabe, recebe o nome que o dono quiser dar, mesmo que para os outros ela seja Dália, Violeta, Magnólia etc... Logo, essa flor passa a ser íntima sua como um animal de estimação, que, aliás, ninguém chama de cachorro, gato, passarinho, e sim de Bilú, Fofinho, Rex e por aí vai... (pág. 76)
Hey Hendrio, estava aqui passeando pelo seu blog e vi essa sua crítica. Alguém lá no skoob me indicou esse livro, e naquele momento li sobre o que se tratava e já fiquei com o pé atrás, tinha acabado de ler um livro que falava sobre suicídio e fiquei muito mexida - cada um tem suas opiniões e crenças e as minhas quando envolve esse tema é super negativa -, mas aqui agora, vendo sua crítica fiquei curiosa sobre o livro e quero lê-lo. Sei que não vai mudar o meu pensamente, mas talvez me ensine algo assim como o livro que li me ensinou muitas coisas e me fez refletir sobre o quanto é errado julgar as pessoas e suas atitudes. Quero indicar esse livro para você, talvez você até o conheça:
ResponderExcluirhttp://blog-emcomum.blogspot.com.br/2014/01/resenha-como-eu-era-antes-de-voce.html
Desculpa por esse comentário grande rsrsrs.
Parabéns pela crítica.
Beijos
Dani Cruz
• http://blog-emcomum.blogspot.com.br/
Eu amei o comentario, sem problemas algum ser grande.
ExcluirEu sei como é complicado esse tipo de livro, mas eu não consegui deixar de amar esse livro do começo até o fim. Espero sinceramente que goste.
Nunca li esse livro, nem ouvi falar, mas já tinha visto a capa em algum lugar. E amei a indicação. Vou tentar ler ele logo.
Beijos e obrigado!